18/04/2009

Mata-me


Da fonte que me deste de beber
Vi descer o mel da alma sua
À água cristalina matou-me
A sede a me desnudar sob os
Raios da lua

Seu sabor ainda nos meus
Lábios sinto... Tento enganar
Meu coração, mas tuas.
Mãos a acariciar meu corpo
Não me deixa iludir a emoção.

O suor vertendo sobre a face
Lentamente molhando os nossos
Laços de amor, sua fronte rubra.
De cansaço e nos teus braços
Acalmo o meu furor.

Saciada desta fome dos seus beijos
Quero mais deste pedacinho de céu
Descubro um pouco mais de seus
Desejos, rasgando em segundos
Nosso véu.

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